Os
profissionais precisam ter competências que sejam canalizadas para a
geração de negócios para a empresa. São pré-requisitos: agilidade,
coletividade e capacidade de gerar valor agregado ao produto. O
profissional hoje precisa ser multifuncional, ter habilidade para
trabalhar em equipe e ter uma série de atitudes resultantes de uma
vertente ética pesada. Que seja capaz de compatibilizar inteligência,
experiência e expertise, transformadas em valores éticos, e que tenha
uma visão global mesmo que ele não trabalhe fora do país. Ao lado disso,
ele precisa ser capaz de entender as estratégias de sua empresa, capaz
de se auto-liderar a ponto de fazer parte dos grandes desafios que as
empresas enfrentam, que são produzir mais com cada vez menos recursos de
forma sustentável, recorrente, com responsabilidade social e respeito
ao meio-ambiente. Estes são os caminhos que temos que tentar completar.
Isso é o que cada um de nós terá que prover para garantir a própria
empregabilidade. Eu preciso de uma empresa que seja socialmente justa,
ambientalmente responsável e economicamente viável.
Quando
olhamos para a realidade das empresas, precisamos de alguém que seja
capaz de se auto-liderar para poder remar contra a correnteza e ser
ético; garantir a sobrevivência da sua empresa e gerar valores de forma
recorrente sustentável, de forma a gerar cada vez mais resultados com
cada vez menos recursos. Cidadania, responsabilidade social e mais
respeito ao meio-ambiemte.
E como eu
me capacito para garantir isso para a minha empresa? Investindo no meu
auto-desenvolvimento. O profissional precisa ter um nível de compromisso
emocional tal que consiga auto-liderança, enriquecendo a si próprio,
enriquecendo o ambiente e fazendo um ciclo contínuo.
De
fato, pela primeira vez as pessoas têm na história a oportunidade de se
auto-liderar, por isso precisamos buscar conhecimento e investir em nós
próprios. Gerar as atitudes, expertise, o trabalho em equipe,
energia e compromisso emocional a partir de ‘mim’. E fazer com que isso
se transforme em compromisso social. Desafios que são do nosso tamanho e
que nós podemos confrontá-los. Nós somos capazes.
As
empresas contratam pela atitude, porque as atividades somos capazes de
desenvolver. Precisamos sair da descrição do cargo e ir para a ação. É a
atitude emocional que faz a diferença. O quanto de amor eu coloco no
trabalho.
Muitas
vezes o profissional se prepara com seus estudos, pós-graduação,
cursos, idiomas e quando chega ao seu objetivo dentro de uma empresa, se
acomoda. Nós temos que estar sempre atentos para o fato de estarmos
vivendo no século da velocidade. A neurose da velocidade está sendo
paradigmática para nós, mas em relação a pessoas, tenho que plantar e
regar todos os dias. Isso que o profissional que entra na empresa tem
que saber: tem que plantar e regar durante muito tempo.
É
assim que quando olhamos para um cenário de incertezas, bate aquele
medinho, aquela coisa de “para onde eu vou, será que estou no caminho
certo?”…. Vou citar a frase de um filósofo: “Vá na direção em que seu
medo cresce”. Você tem medo?.. Encare e brigue com coragem.
A professora Paulette Alberis Alves de Melo
é formada em direito, pós-graduada em Administração de Instituições
Financeiras pela FGV, MBA em Gestão Empresarial também pela FGV, mestre
em Administração pela Universidade IMES, superintendente regional do ABC
do grupo Santander Banespa, professora da FGV/Strong, e atuante por 10
anos como presidente da ONG “trabalhando com Responsabilidade Social”.
Referencia bibliografica
http://blog.youwilldobetter.com/2009/02/18/o-perfil-do-profissional-que-as-empresas-procuram-no-mercado/